Poema da Dependência
Agarro-me à fina borda de tua presença
Tal qual náufrago ata-se à boia
E em desesperados sussurros
Suplico que não me abandones
De minha garganta seca
Sai o grito emudecido de socorro
Quem ouvirá meu lamento
Quando não estiveres por perto?
Não me deixe a sós, comigo
Porque sozinha já não sou ninguém
O medo me paralisa no escuro
E febril, procuro a tua mão
Talvez tal tarefa seja um fardo
Não pedistes por nada disso
Mas o que posso eu fazer
Se tua presença se fez essencial?
Meu coração a correr como trem descompassado
Bate trôpego quando não te vê
E eu sinto tanto a tua ausência
P R E C I S O D E V O C Ê
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"E eu vou dizendo na sequência, bem cliché: Eu preciso de você!"
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